quinta-feira, 17 de setembro de 2009

FALA SENADOR! Parte II


Não querendo ser chato, nem tendencioso, muito menos omisso, a questão abordada em minha postagem anterior continua repercutindo nos veículos de comunicação, notadamente nos meios esportivos.
Lentamente, o tema construção de novas arenas (estádios) com vistas a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, vai ocupando as mídias esportivas, quase sempre associando o fato a supostas preocupações com acontecimentos nefastos do PAN 2007.
Os cronistas esportivos do jornal LANCE!, em especial, têm destacado o assunto com muita veemência ultimamente.
Na edição do dia 9 de setembro, o cronista José Luiz Portella comentou: “.....Somos – me engana que eu gosto – o país da retórica. Da oratória bonita que prevalece sobre a ação prática. Acreditamos que os estádios da Copa não teriam dinheiro público. Isso deu à CBF o direito de montar um comitê organizador sem gente de fora e sem auditoria pública. Agora a sociedade aceita que já não há jeito: precisa-se de dinheiro público. Coitadinhos! Alguém acredita que a organização do Rio-2016 vai se dar de forma diferente do PAN? Importantes empresários cariocas que dão dinheiro para organização sem contrapartida na governança estão fazendo o quê? É carnaval. Não importa quem é você. Amanhã, tudo volta ao normal.”
Já na edição do dia 12 de setembro, André Kfouri, no mesmo jornal, opinou: “Está míope quem vê a questão Morumbi/Copa-2014 como um embate clubístico. O mesmo vale para quem acha que uma opinião a favor da reforma do estádio do São Paulo, com vistas ao Mundial, é coisa de são-paulino. Convém tentar, pelo menos, entender o que se passa. O processo passa pela seguinte pergunta: quais são, e que forças têm, os interesses que seriam contemplados com a construção de um novo estádio de futebol em São Paulo? Se forem muitos (e são), e poderosos (o que você acha?), um novo estádio será construído, e o São Paulo ficará olhando. Uma outra pergunta parece só interessar aos chatos que se preocupam com ética, lisura nos gastos públicos, e lembram da festa do PAN 2007: faz sentido construir (sabemos como, e a que preço) mais um estádio para a cidade? Assim como em relação às sedes, nada é técnico nesse tema.”
Notaram o que as duas crônicas têm em comum? Bingo! As duas se reportam ao PAN 2007 como um território vexatório. E nada acontece para que se investigue e sejam punidos os responsáveis!
E assim, de canalhices em canalhices, vamos vivendo. A ponto de como já foi previsto tempos atrás, hoje o cidadão de bem se sentir envergonhado de ser honesto.

Uma palavra de fé

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16