segunda-feira, 29 de junho de 2009

Salmo 23 - Para afastar as aflições do espírito e conquistar um coração mais puro.



Salmo 23

Para os que conhecem, fechem os olhos e declarem mentalmente.

Para os que não conhecem, leiam calmamente, meditando com intensidade e respeito.
Ele nos fala sobre fé, mansidão, refrigério, justiça, segurança, perdão, bondade, misericórdia e alcance do reino de DEUS:


1 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

2 Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.

3 Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.

4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.

6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.


Para todos os AMIGOS, para Ângela Acácia de Morais e todos que (como ela) hoje estão celebrando, sob as Graças de DEUS, a VIDA!




quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vergonha! Vergonha! VASCO entrega Moraes na moleza para o Corinthians, através de empresário!


Vergonha! Vergonha! Vasco entrega Moraes na moleza para o Corinthians, através do empresário Carlos Leite!
Com pedidos antecipados de desculpas, por suposta irrelevância do tema, motivado pela passionalidade pelo clube, relato a questão seguinte.
Observo estarrecido, após leitura no jornal LANCE!, de hoje, que o jogador Moraes, patrimônio do Clube de Regatas Vasco da Gama, apesar de emprestado com valor de passe fixado em R$6,4 milhões, foi entregue ao Corinthians, através do empresário Carlos Leite (que se apresenta como autêntico vascaíno) por míseros R$3,5 milhões. Uma venda urdida, ao que nos é dado entender, “por debaixo dos panos”.
Não se trata de dinheiro público, mas prejuízo material e imaterial para um clube com patrimônio de milhões de torcedores, portanto, o presidente do Vasco, Sr. Deputado Estadual Roberto Dinamite, tem a obrigação de vir a público explicar direitinho essa negociação, o motivo de tamanho “desconto”, e tudo o mais mal explicado desde o empréstimo do jogador ao Corinthians, quando já se anunciava a ida do Vasco para a segunda divisão, no ano passado.
Alguém se recorda? Não ? Vamos lá, então. O Sr. Roberto Dinamite assumiu o clube com o time em 10º lugar no campeonato brasileiro, apesar do elenco modesto. Poucos destaques no time, dentre eles, o jovem Moraes que havia feito um bom campeonato brasileiro no ano anterior e despertado a cobiça de vários clubes no Brasil, dentre eles, o Corinthians, naquele ano também a caminho da segunda divisão, o que se configurou. A partir daí, alguns resultados ruins do time bastaram para que alguns torcedores (?), diante da passividade da nova Diretoria (leia-se Sr. Roberto Dinamite e companhia) e sobre os auspícios semeados por boa parte da imprensa esportiva de “novos ares democráticos em São Januário”, invadiram o gramado durante um treinamento dos jogadores e ameaçaram quem? Justamente o Moraes. Curioso, todos os demais cabeças-de-bagre do elenco foram perdoados, menos o Moraes. Bem, essa foi à deixa para que a Diretoria (leia-se Sr. Roberto Dinamite e companhia) efetuasse uma negociação excepcional, para o Corinthians. Mandaram para lá o único jogador do elenco que seria capaz de desequilibrar jogos a favor do Vasco em sua luta contra o rebaixamento, a valores e condições módicas para um atleta com seu currículo, ou seja, empréstimo até o final de junho de 2009 e R$ 50 mil reais por mês de aluguel.
Perguntas que não querem calar? Se a Diretoria considerou mesmo que uma dúzia de baderneiros tinham o direito de influir no futuro de um patrimônio do clube, e que apesar da mediocridade do resto do elenco (raras exceções) poderia dispor do jogador para “preservá-lo” e “valorizá-lo” no Corinthians, por qual motivo não o emprestaram simplesmente até o final de dezembro de 2008, fim da disputa da segunda divisão? Adotada essa precaução, o jogador voltaria valorizado ao clube em 1 de janeiro de 2009, não é verdade? Por qual motivo não procederam assim? Incompetência, negligência, omissão? Um pouco de cada um?
E o que dizer dos valores da transação estabelecidos para o empréstimo em R$ 600 mil reais para o período (um ano), equivalentes aos R$ 50 mil reais citados? Qual jogador o Vasco conseguiu contratar do quilate do Moraes, por esse valor? O time ficou, ou não ficou, mais enfraquecido no restante do ano? Isso contribuiu, ou não, para o rebaixamento do time para a segunda divisão?
E o pior ainda estava por vir, hoje está claro.
O Sr. Roberto Dinamite, no final de 2008, quando o rebaixamento era um fato, aceitou a indicação do presidente do Corinthians em entregar ao empresário Carlos Leite a missão de gerir as contratações de jogadores para reforçar o time, sob os argumentos de que o mesmo era vascaíno de coração e que participou ativamente na volta do time paulista à primeira divisão e que o clube estava de “pires na mão”. Reparem bem que a estreita ligação entre o empresário e o presidente do Corinthians já vem de longa data e, ao que consta, vários negócios.
Há vários dias se comenta sobre a compra em definitivo do jogador pelo Corinthians. A torcida vinha se manifestando de forma consolada pela possibilidade de que o dinheiro gerado pela venda do atleta servisse, ao menos, para aquisição de outro atleta do mesmo quilate, o que tenho dúvidas, pelo valor estabelecido (US$ 3 milhões), se seria possível. O que dizer agora, quando sem a menor explicação o valor é reduzido pela metade. Quem o Vasco vai contratar, do mesmo quilate, com essa “merreca”?
Bem, é tudo tão descarado, tão desprovido de cabimento, tão insólito, tão irresponsável, que me pergunto: o que pode ter mais por detrás de tudo isso?
Pensar sobre o assunto pode ensejar inquietações, uma vez que outras dúvidas podem ser linkadas à questão central e descortinar um cenário mais sombrio e ameaçador futuro para o clube. Por exemplo, alguém poderia, em sã consciência, explicar por qual motivo, apesar da contrariedade da comissão técnica e jogadores, o Vasco aceitou passivamente levar seu jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil com o Corinthians para o Maracanã, abrindo mão da vantagem de jogar no seu caldeirão de São Januário onde a pressão sobre o time visitante seria visivelmente superior? Para os que aceitaram a desculpa do Sr. Roberto Dinamite de que o clube obteria ganhos financeiros, contraponho que se chegasse às finais ganharia infinitamente mais. Para o outro argumento do mesmo senhor de que no Maracanã a torcida do Vasco teria mais conforto e chances de ver o jogo, contraponho que o clube tem uma torcida de milhões de pessoas, que da mesma forma, não caberiam no estádio. Portanto, argumentos pífios. E para concluir o raciocínio, por qual motivo o Sr. Roberto Dinamite não condicionou jogar no Maracanã desde que o Corinthians aceitasse, em contrapartida, não jogar no Pacaembu? Então o Pacaembu não é o caldeirão do Corinthians? Burrice, ingenuidade ou algo mais?
Alguém reparou que o time desandou após a eliminação da Copa do Brasil, apesar do enorme esforço dos jogadores? Repararam que todos eles foram unânimes ao afirmar que o Vasco não perdeu a classificação no jogo do Pacaembu e sim, no Maracanã? O Dorival está engasgado até hoje. Concordo plenamente.
Voltando aos links, não devemos desprezar no episódio acima, a também possível participação do empresário Carlos Leite fazendo o meio de campo para o presidente do Corinthians. Quer dizer: o empresário se diz vascaíno mas quem está se dando bem em cima do Vasco é seu amigo, presidente do Corinthians.
Falando agora no time atual do Vasco, alguém saberia dizer, com clareza quais são os jogadores do clube e quais os que têm vínculo com o empresário, ou seja, que podem sair a qualquer momento? E mais, alguém saberia dizer o que aconteceria com o Vasco se o empresário resolvesse abandonar o clube nesse momento, durante a competição? Qual seria o tamanho do rombo da debandada? Em que condições foram feitos os contratos vigentes dos atletas?
Como é, na verdade, o tal “Projeto VASCO” a que tanto se referem diretoria, comissão técnica e jogadores? Em que bases está calcado.
Enfim, a caravela está fazendo água. Esperamos tantos anos por transparência no clube e o que observamos em episódios como esse do Moraes é que a nova diretoria do Vasco está jogando para uma mídia, em geral, mais preocupada em execrar o ex-presidente do que ver o clube realmente voltar aos seus dias de glória.
A torcida (não os baderneiros), maior patrimônio do clube, merece respeito!
Se todos fizerem sua parte e não se omitirem, a realidade do Vasco, usado como exemplo no presente texto, e de tantos outros clubes no futebol brasileiro de hoje, pode (e deve) ser mudada.
O que gera oportunidades para proliferação de casos semelhantes ao citado são a OMISSÃO e a PASSIVIDADE em aceitar que tentem, a todo o momento, nos fazer de tolos!
Depende de nós!

sábado, 20 de junho de 2009

Olimpíadas Rio-2016. Para alegria de quem?



Se a resposta for: do povo do Rio de Janeiro e do Brasil, aplaudamos. Porém, se for somente: dos políticos, membros de comitês, aspones e empresários, repudiemos.
Qual o motivo da indagação?
Voltemos ao início do ano de 2007. Enquanto na China, que se preparava para sua Olimpíada 2008, praticamente todas as obras do complexo esportivo já se encontravam prontas ou em fase final de execução, aqui no Brasil, prestes a realizar o Pan-Americano, quase tudo estava por terminar, ou iniciar. Outra disparidade notada entre os dois exemplos foi o fato de enquanto na China seu comitê olímpico havia liberado US$ 2 bilhões para a realização dos Jogos e eles consumiram apenas US$1,6 bilhão, destinando o saldo de US$400 milhões para manutenção das obras realizadas, até 2008, aqui no Brasil o custo estimado do Pan foi de US$ 400 milhões, e somente o Engenhão, estádio de futebol com estrutura olímpica, hoje administrado pelo Botafogo de Futebol e Regatas, projetado e orçado para custar cerca de R$ 160 milhões, ultrapassou ao final de sua construção R$ 360 milhões.
E daí? Podem perguntar os incautos. Bem, e daí que apesar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro ter ao final dos jogos afirmado que iria investigar profundamente os gastos com o Pan, nada de prático aconteceu e, surpreendentemente, pelo alarde inicial, tudo foi devidamente engavetado.
Parecia que o caminho estaria livre para que tudo se repetisse na Rio-2016 (caso a cidade vença a disputa pela indicação para sede dos jogos), até que o Tribunal de Contas da União (TCU) no final da semana passada apresentou um relatório apontando irregularidades na contratação de serviços de hotelaria, durante o Pan, com um superfaturamento de quase dois milhões de reais.
A curiosidade, fica por conta do Ministério do Esporte ter se prontificado a rebater as acusações, dizendo que no ano passado o mesmo órgão aprovou as contas do empreendimento. Ora, o Ministério deveria ser o primeiro a dar o exemplo e admitir que sob o princípio da transparência na gestão dos recursos públicos, nunca é demais zelar pela correta utilização dos mesmos. No entanto, está esperneando. Talvez porque o TCU esteja solicitando aos responsáveis pelo superfaturamento, membros da secretaria executiva do comitê organizador do Pan no Ministério do Esporte e do Consórcio Interamericano liderado pela empresa JZ Engenharia, o ressarcimento do valor corrigido, equivalente a quase três milhões de reais. O secretário executivo do Comitê de Gestão das Ações Governamentais nos Jogos Pan-Americanos de 2007, um dos citados no processo, coincidentemente (ou não) ocupa cargo similar na candidatura do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016.
Ou seja, aparentemente os organizadores estão considerando o Pan 2007 como um caso de sucesso, repetindo a mesma estrutura de comitê organizador para a candidatura olímpica.
Mas, sucesso de quem?
Basta dar uma olhada nos jornais do segundo semestre de 2006, ano que antecedeu o Pan, e no primeiro semestre de 2007, para relembrar o caos em que as coisas se encontravam. Alguém se lembra no que deu a convocação dos jovens em comunidades carentes para auxiliar nos jogos? E da soldagem dos arcos de estrutura metálica do Engenhão a toque de caixa? E as obras da vila hípica em Deodoro?
Enfim, um grande atropelo nos últimos meses que antecederam os jogos, o que sem sombra de dúvidas favoreceu muitos aditivos de contrato de prestação de serviços, fazendo com que os custos das obras extrapolassem em muito os orçamentos iniciais.
Será que o Ministério do Esporte imagina mesmo que somos todos tão tolos que não conseguimos enxergar um palmo diante de nosso nariz?
Não venham, portanto, avocar sucesso para algo que passou longe disso no que concerne a eficiência e eficácia na realização das obras, bem como na transparência na prestação de contas à sociedade.
Sucesso mesmo ficou restrito ao mercado imobiliário que se beneficiou da venda, antes dos Jogos, do condomínio de luxo da Vila do Pan, constituído de 17 prédios. Mesmo nesse exemplo, temos que destacar que as obras de urbanização ficaram paradas por vários meses, a espera entre o entendimento da Prefeitura e a construtora sobre a responsabilidade das obras, o que só logrou êxito após o Governo Federal intervir com ajuda financeira.
Voltando a candidatura Rio-2016, nesta semana Governador e Prefeito do RJ e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro estiveram em Lausanne, na sede do Comitê Olímpico Internacional (COI), na Suíça, apresentando a candidatura do Rio à sede dos Jogos. Os representantes das cidades de Chicago, Madri e Tóquio, nossos concorrentes, também lá estiveram para suas apresentações.
Em que pesem os bons argumentos de nossa candidatura, ou seja, a possibilidade de transformar o Brasil, a união dos três níveis de governo, além da oferta de um novo continente – a América do Sul – ao Movimento Olímpico, penso que sejamos a zebra da disputa. Fundamento minha opinião, primeiramente, pela observação da realização da Copa do Mundo de Futebol 2014, no Brasil, o que tornará muito difícil uma cidade brasileira abrigar outro evento internacional dois anos após. Depois, cumpre destacar que, ao contrário da FIFA, que realmente vem dando exemplo com a realização da Copa 2010 na África do Sul de que o esporte deve promover integração dos povos e desenvolvimento para o país sede, o COI costuma ser o oposto, apostando tradicionalmente na realização dos Jogos em países já desenvolvidos, economicamente falando. Assim, excluída Chicago da disputa pelo não apoio do Governo americano, face a crise instalada no país, sobrariam na disputa as cidades de Madri e Tóquio. Penso que dentre as duas, Madri seja a que tenha mais possibilidades de ser vitoriosa por vários motivos. Um, em especial, é que a cidade se preparou e aguarda ansiosamente há vários anos para mostrar ao mundo que também pode realizar o que Barcelona já realizou em 1992, uma grande Olimpíada.
Tomara que minha previsão em relação à candidatura do Rio não se concretize, e vençamos a disputa, apesar dos fatos que mencionei. Embora viva há mais de 20 anos na Região do Sul Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, nasci na Cidade Maravilhosa, apesar de tudo, uma das mais belas do mundo. Em outubro saberemos qual será a sede dos Jogos 2016.
No entanto, que tudo seja feito às claras. Nada de falcatruas, de raposas tomando conta do galinheiro! Nada de atraso nas obras, nem de contratação de obras e serviços de forma irregular.
Como já diz o ditado consagrado, QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME!
Se não há o que temer, o Ministro do Esporte poderia dar uma bela contribuição de transparência e cidadania, instaurando, por exemplo, um Fórum de acompanhamento das decisões e ações emanadas pelo suposto comitê organizador dos Jogos, com representantes da sociedade civil indicados pelos critérios competência e envolvimento com a questão (em todos os níveis), selecionados por votação da população de todo país, é claro. Não existe a menor dificuldade para tanto. Basta querer, ter vontade política de fazer. Campanhas bem feitas como as do BBB estão aí para provar que o brasileiro gosta de participar das decisões.
E, convenhamos, não estamos falando da premiação de um milhão de reais para o vencedor. Estamos falando de bilhões de reais em investimentos para a cidade do Rio de Janeiro.
UM LEGADO PARA AS GERAÇÕES FUTURAS!

Uma palavra de fé

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16