segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Projeto "Cidade NOSSA"

Olá, amigos!

Depois de longa ausência, ocupado completamente em compromissos profissionais, estou preparando meu retorno gradual ao convívio com vocês, através deste espaço.
Estou envolvido atualmente no  lançamento de uma idéia-força que venho modelando para participação de profissionais de diversos segmentos do ramo de gestão pública, ao qual denominei de "Cidade NOSSA".
O Projeto está sendo concebido para ser uma ferramenta de planejamento, organização e gestão de políticas públicas, auxiliando Prefeitos eleitos ou reeleitos e suas respectivas equipes a planejarem e alcançarem objetivos e metas de governo.
Em breve, deveremos estar divulgando o projeto em Portal, Blog e Facebook específicos.

Abraços Fraternos!


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

FALA SENADOR! Parte II


Não querendo ser chato, nem tendencioso, muito menos omisso, a questão abordada em minha postagem anterior continua repercutindo nos veículos de comunicação, notadamente nos meios esportivos.
Lentamente, o tema construção de novas arenas (estádios) com vistas a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, vai ocupando as mídias esportivas, quase sempre associando o fato a supostas preocupações com acontecimentos nefastos do PAN 2007.
Os cronistas esportivos do jornal LANCE!, em especial, têm destacado o assunto com muita veemência ultimamente.
Na edição do dia 9 de setembro, o cronista José Luiz Portella comentou: “.....Somos – me engana que eu gosto – o país da retórica. Da oratória bonita que prevalece sobre a ação prática. Acreditamos que os estádios da Copa não teriam dinheiro público. Isso deu à CBF o direito de montar um comitê organizador sem gente de fora e sem auditoria pública. Agora a sociedade aceita que já não há jeito: precisa-se de dinheiro público. Coitadinhos! Alguém acredita que a organização do Rio-2016 vai se dar de forma diferente do PAN? Importantes empresários cariocas que dão dinheiro para organização sem contrapartida na governança estão fazendo o quê? É carnaval. Não importa quem é você. Amanhã, tudo volta ao normal.”
Já na edição do dia 12 de setembro, André Kfouri, no mesmo jornal, opinou: “Está míope quem vê a questão Morumbi/Copa-2014 como um embate clubístico. O mesmo vale para quem acha que uma opinião a favor da reforma do estádio do São Paulo, com vistas ao Mundial, é coisa de são-paulino. Convém tentar, pelo menos, entender o que se passa. O processo passa pela seguinte pergunta: quais são, e que forças têm, os interesses que seriam contemplados com a construção de um novo estádio de futebol em São Paulo? Se forem muitos (e são), e poderosos (o que você acha?), um novo estádio será construído, e o São Paulo ficará olhando. Uma outra pergunta parece só interessar aos chatos que se preocupam com ética, lisura nos gastos públicos, e lembram da festa do PAN 2007: faz sentido construir (sabemos como, e a que preço) mais um estádio para a cidade? Assim como em relação às sedes, nada é técnico nesse tema.”
Notaram o que as duas crônicas têm em comum? Bingo! As duas se reportam ao PAN 2007 como um território vexatório. E nada acontece para que se investigue e sejam punidos os responsáveis!
E assim, de canalhices em canalhices, vamos vivendo. A ponto de como já foi previsto tempos atrás, hoje o cidadão de bem se sentir envergonhado de ser honesto.

domingo, 30 de agosto de 2009

FALA SENADOR!


Olá, sinto muitas saudades de ultimamente não ter estado junto a vocês no COTIDIANO. Muito trabalho e muitas obrigações nos últimos 25 dias me impuseram um afastamento forçado.
Ainda não é a maneira de voltar que pretendo, em futuro próximo, com mais assiduidade, como a forma de comunicação se propõe.
Por enquanto estou passando para dizer que, com a ajuda da Leila e do Willer, e agora, também, com a colaboração do dsigner Rafael Roccella, estarei repaginando o blog.
Por ora, não posso deixar de comentar uma matéria publicada no jornal LANCE! de hoje, “Uma Copa limpa”, escrita pelo Senador Alvaro Dias, 1º vice-líder do PSDB.
A referida matéria aborda o tema dos obstáculos para viabilização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
O curioso é que falando sobre futebol, o Senador acaba indo ao encontro da postagem que fiz neste blog em 20 de Junho de 2009, intitulada “Olimpíadas Rio 2016. Para alegria de quem? (veja ao lado em Arquivos do COTIDIANO)
Naquela oportunidade o tema central da postagem foi a divulgação de relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontando denúncia de superfaturamento na contratação de serviços para realização do PAN 2007, no Rio de Janeiro.
Pois bem, ao manifestar sua preocupação com a declaração do presidente da CBF de que 9 das 12 arenas (estádios) que serão utilizadas no Mundial deverão recorrer aos cofres públicos para pagar suas reformas, declarou: ”Nesse contexto, os precedentes inspiram cuidados. O itinerário tortuoso percorrido ao longo da preparação dos Jogos Pan-Americanos foi marcado por orçamentos irreais, contratos aditivos nebulosos e pouca transparência. Os rastros de suspeição dessa trajetória são indeléveis e não podem ser reproduzidos sob pena de macular o acontecimento”.
Como é que é? Os rastros de suspeição não podem macular o acontecimento Copa do Mundo 2014?
Vocês não acham que com suas palavras o Senador acaba de macular de vez o PAN 2007?
Que informações ele possui que possam ajudar a sociedade a esclarecer os acontecimentos?
Está lançada a campanha “FALA SENADOR”.
Conte tudo que sabe Senador, não nos esconda nadica de nada. Preste um serviço à nação e contribua para limpar um pouco a barra de seus pares no Senado. Poupe-nos, como o senhor mesmo insinua, de um novo vexame na organização da Copa do Mundo 2014.

domingo, 2 de agosto de 2009

SABEDORIA !




Receita de Dona Cacilda (*)



Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão. E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução. Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela. Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas... - Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?



- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.



Calmamente ela continuou:



- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.



Depois me pediu para anotar:



COMO MANTER-SE JOVEM!



1. Deixe fora os números que não são ESSENCIAIS. Isto inclui a idade,o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso;



2. Mantenha só os amigos DIVERTIDOS. Os depressivos puxam para baixo; (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)



3. Aprenda sempre: APRENDA mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!;



4. Aprecie mais as PEQUENAS COISAS;


5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. RIA até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ULTRAPASSE. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo;



7. Rodeie-se das COISAS QUE AMA, quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu REFÚGIO;



8. Tome cuidado com a sua SAÚDE. Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhorá-la , procure ajuda;



9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja CULPA;



10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada OPORTUNIDADE.

”Nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas!”
(* contribuição da Amiga DORA LUCIA ALCANTARA)

terça-feira, 28 de julho de 2009

O desenvolvimento através da integração regional.



A Região Sudeste é a região geoeconômica mais importante do País, onde estão concentrados cerca de 2/3 do PIB nacional. É um dos principais portões de entrada do Brasil e está estrategicamente bem localizada em relação ao MERCOSUL.
A região do Médio Paraíba, no sul do Estado do Rio de Janeiro, faz divisa com a Região Centro-Sul Fluminense, Região Metropolitana, Região da Baía da Ilha Grande, com limites com o sul do Estado de Minas Gerais e o norte do Estado de São Paulo. É formada por 12 municípios: Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda. Seu território compreende 6.205,10 Km², abrigando uma população de cerca de 900 mil habitantes e um PIB de quase 18 bilhões de reais.
A privatização da Companhia Siderúrgica Nacional, em 1993, com milhares de demissões de trabalhadores e reflexos de redução da qualidade de vida em todo Médio Paraíba, aliada as graves e insolúveis questões sociais em que se defrontaram os municípios nos anos seguintes face a queda de suas receitas correntes e aumento de despesas com custeio de pessoal, foram sinais inequívocos de que o jogo da globalização precisava ser aprendido a ser jogado por aqueles que direta ou indiretamente detinham o poder de decidir o destino da população.
Diante do cenário referenciado, foi possível entender que o desenvolvimento exigia recursos acima dos disponíveis localmente, e que a competição pelos recursos requeria uma postura pró-ativa não só para atrair, como para reter e multiplicar investimentos. E isso impunha, sobretudo, necessidade de planejamento estratégico.
Nesse contexto, em meados de 1994, emergiu na região o conceito da “idéia-força” que se convencionou denominar de MERCOVALE, cujos princípios fundamentais foram:
. Envolver os setores da iniciativa privada, o poder público e a sociedade civil;
. Fortalecer a cidadania;
. Considerar contribuintes como consumidores;
. Maximizar benefícios sociais, e
. Promover a competitividade ordenada na região.
O maior obstáculo à implantação do MERCOVALE foi o da adoção da lógica do pensamento integrado pelos representantes dos poderes públicos, executivo e legislativo, das localidades. De fato, documentos comprovam que muita energia foi despendida pelos promotores da idéia, até que fosse alcançado um quorum significativo de prefeitos aliados, a fim de que fosse possível, a partir de 1999, iniciar a busca por parceiros na iniciativa privada, via Governo do Estado, o que, no entanto, lamentavelmente naquela época não logrou êxito.
Assim, em que pese o MERCOVALE nunca ter alcançado status diferente do que “idéia-força”, ou seja, nunca ter sido levado ao conhecimento da população, buscando sua efetiva participação no processo, o movimento contabilizou casos de sucesso como a movimentação pela implantação das fábricas da Volkswagen e da Peugeot na região. Esta última, ao que consta, por força da disputa travada por municípios para abrigar sua planta industrial chegou quase a ser construída no Paraná, em São José dos Pinhais, situada na Grande CURITIBA. Um documento produzido pelos incentivadores do MERCOVALE, subscrito por todos os Prefeitos da Região, pôs fim a disputa e colocou a Peugeot à vontade para decidir qual território seria mais adequado às suas pretensões, sendo escolhido pela empresa o município de Porto Real.
Historicamente, é possível definir o movimento em prol do MERCOVALE como uma experiência rica em acertos e erros, os quais não cabem aqui o presente destaque.
Importante ressaltar que a “idéia-força” ocupou um espaço importante de discussão sobre o desenvolvimento integrado e sustentável da região, partindo do exemplo de experiências bem-sucedidas em outras partes do mundo, em especial, na Alemanha. Trouxe à tona a postulação sobre a necessidade de se constituir um bloco econômico na região capaz de fazer frente aos efeitos perversos da globalização e, se não logrou êxito pleno, ao menos promoveu na agenda local a discussão de importantes questões como à necessidade de elaboração de um planejamento estratégico regional para identificação e ordenamento das vocações individuais dos municípios componentes do processo, bem como lançou as sementes da maximização do uso dos recursos públicos através da constituição de consórcios municipais para atendimento de problemas comuns como tratamento e destinação de resíduos sólidos, saúde, etc., hoje uma realidade.
Quinze anos após o lançamento do MERCOVALE, seus frutos continuam sendo colhidos.
Em Resende, a prefeitura local está articulando a constituição de um CONSÓRCIO INTERESTADUAL (RJ, SP e MG), com foco inicial na Cultura e Desenvolvimento, denominado de Projeto CERCANIAS.
Participam do projeto:
. Municípios do Sul Fluminense (RJ) – Resende, Barra Mansa, Porto Real, Quatis e Itatiaia;
. Municípios de São Paulo – Queluz, São José do Barreiro, Areias, Arapeí e Bananal;
. Municípios de Minas Gerais – Passa Quatro, Itamonte, Itanhandu, Bocaina de Minas e Passa Vinte.
Em Volta Redonda, no próximo dia 29 de julho (quarta-feira) será inaugurada a ADEMP – Agência de Desenvolvimento do Médio Paraíba, que tem como missão promover a união de instituições públicas e entidades de classe buscando iniciativas e projetos voltados para o desenvolvimento econômico e social da Região e como objetivos:
· Integrar as ações dos governos, das instituições e das empresas dos municípios da região;
· Potencializar recursos e esforços públicos e privados;
· Proporcionar o compartilhamento de resultados;
· Fortalecer a região (e a sua imagem) no cenário nacional e internacional, propiciando mais competitividade.
Desejo muitas realizações positivas para ambas as iniciativas. A região agradece e sua população merece.

A CHAVE DO SUCESSO É ATRAIR, RETER E MULTIPLICAR INVESTIMENTOS NA REGIÃO!

Uma palavra de fé

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16